segunda-feira, 31 de março de 2014

Mesmo com todo mundo mandando eu ter paciência, mesmo com as coisas não saindo como planejei tem hora que eu ainda insisto em tentar mais uma vezinha ... só mais uma.


Puxa vida. Eu acredito muita na força das coisas quando tem de ser. E cheguei a conclusão de que preciso fechar mais um ciclo. Porque  mesmo com todos os esforços do mundo e tentativas frustradas em vê-lo, a única coisa que consegui outro dia foi ver passando bem longe de carro.

Voltei frustrada pra casa. Deitei a cabeça no travesseiro. Chorei rios. Doeu, doeu, doeu ... e eu decidi colocar um ponto final.

Pronto vida, pode seguir seu rumo de forma natural, porque eu não insisto em mais nada.
Está tudo nas suas mãos agora.

domingo, 23 de março de 2014

Domingo

Hoje é um domingo daqueles que se eu pudesse eu não teria saído da cama. Às vezes fico tentando entender o que Deus tem reservado pra mim. O que Ele quer de mim, o que eu fiz de errado. Porque família teria de ser um porto seguro. 

Triste ... pedindo que Deus me mostre um caminho. Cansada. Queria parar o mundo e descer. Cansei de tudo, cansei de ser a boazinha, cansei de escutar tudo e fazer de conta que nada foi dito. Afinal de contas eu também tenho sentimento.






segunda-feira, 10 de março de 2014

Dói, dói, dói ....

Não é o tapa, nem o soco.
Não é a topada do dedinho do pé na cama.
Não é o tornozelo torcido no futebol.

Não é a saudade de quem mora longe. Ou de quem está perto.
Não é a decepção, não é o eventual.

A maior dor é a da regeneração.
E é a maior por conglomerar várias.

Na regeneração você vê e dói.
Na regeneração você revê e dói.
E olha pra trás e dói.
E olha pra frente e dói.
Perde, se perde e dói.
Acha, ''desacha'' e dói.

A regeneração é o maior dos aprendizados.

Maior do que aulas de química ou física.
Maior do que o curso de inglês intensivo. Nas férias !
Maior do que o sermão do pai, depois de aventura com o carro.
Maior do que as lições de moral da mãe, depois de respostas secas.

A regeneração macera, dilacera, atravessa.
A regeneração obriga o retorno, estressa.
A regeneração obriga a digestão.

Obriga resgatar os pontos mais doloridos, mais ardentes.
Obriga um retomar pelo qual você não queria, não gostaria de passar.
Obriga, força, empurra goela abaixo uma necessidade sem nexo para você.
Para você.

Pára você !

Porque, por maior que seja a dor da regeneração, melhor agora.
Melhor agora que a ferida está aberta, que o aprendizado está em ebulição.
Melhor agora que o passado está fresco, vivo.

Com a emoção do presente.
Com o estampado no rosto.
Com o cara-a-cara.
Com a ferida, a escara.
Com a fraqueza sem gosto.
Com o possível envolvente.

Regenere-se.
É melhor agora …



[ não conheço autoria do texto ]

quinta-feira, 6 de março de 2014

Todo carnaval tem um fim ...

Então que meu carnaval este ano foi meia boca. Nunca pedi pra passar logo, acabar aquele tormento. Eis que no último dia de festa, o dia que eu estava mais animada pelo fato do bloco ser o bambambam da cidade e ficar bom, cheio e animado, me deparo com algo que me tirou o chão.

Porque eu ainda não esqueci você, apesar de todas as tentativas inúteis de fazer de conta que eu não te conheci, quando fecho os olhos todas as lembranças são suas.

E eu lembro de tudo, do jeito de andar, de sorrir e de quando piscava insistentemente quando ficava nervoso. Enfim seu jeito combinou com o meu, meu abraço encaixou no seu. E eu vivo assim, na tentativa de tirar você de mim.

A lembrança que eu tenho do último dia de carnaval: eu tentando fazer de conta que você não estava ali, mas gritando por dentro, me olha, me nota, fala comigo. E você ali, com cara de paisagem, como se nada estivesse acontecendo. A sensação que ficou é que eu fui uma idiota completa, tentando mostrar uma alegria que não existe. 


" meu amor, olha só hoje o sol não apareceu... "


terça-feira, 4 de março de 2014

Tô com sintomas de saudade....

Você e sua história mal resolvida. Eu e meu coração pronto pra arriscar. Eu não pensei. Talvez esse tenha sido o erro. Mas desde que você apareceu, algo bonito resplandeceu dentro de mim. Não estou pintando emoção para te impressionar, longe disso, estou te contando a razão pela qual sem pensar duas vezes abri a porta da minha vida e te deixei entrar. Era espontâneo. Sempre foi. Seu jeito me trouxe uma paz que há muito sentia. De alguma forma a vida me abraçou com carinho e diante da sua simplicidade me encontrei de verdade. Abandonei os medos, os atropelos. Não quis emendar nenhuma história.Não me preocupei com o tempo, com a distância, com a ausência sentida que invadia o meu peito e me deixava perceber a falta que me fazia confidenciar pra você o meu mundo tão bagunçado. Cê tá longe. Talvez esteja confuso. Talvez esteja remoendo a sintonia que nos aproximou. Talvez você também esteja se perguntando porquê logo agora. Porque a gente. Porque nós. Talvez você esteja enumerando as razões pelas quais deve apostar nas histórias que escreveu ao lado de outro alguém. Talvez esteja duvidando desse afago na alma que fizemos um pro outro. Eu não sei. Só sei que por você eu escreveria uma nova história. A nossa. Só sei que por sua causa descobri que felicidade sincera, se multiplica. Só sei que por você eu fico aqui, com os olhos brilhando pedindo pro vento ir de encontro ao seu coração e beijá-lo em silêncio por mim.

[Marcely Pieroni Gastaldi]


Saudade que não cabe dentro do peito, aperta, apertadinho, miudinho.... está doendo muito ficar longe de você.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Tem sido dias difíceis....

Eu finjo que te esqueci, mas a verdade é que te procuro em cada sorriso que vejo.


"Não posso comandar o mundo, não posso direcionar os passos de ninguém se não os meus. Não posso e não vou. Não me cabe. Dá trabalho e isso sempre coloca tudo a perder. Não posso ser bengala pra quem ainda se descobre, não posso calar a minha mania abusada de arriscar tudo e assistir a vida escorrer por entre os dedos de quem ainda não pode dar conta do que é. É injusto da minha parte. Eu poderia chegar com uma caixa de presente desenhando um futuro mais que perfeito, poderia estender a minha mão, oferecer o meu colo, dizer que vou estar ali e ficar contando estrelas no céu, mas eu me sentiria sozinha ainda. Não seria recíproco, você me entende? Eu vou ficar ali vivendo pelo outro o que ele ainda não decidiu viver e correr o risco de viver esse sonho todo idealizado sozinha? Não posso.
Não posso esperar tudo se ajeitar num piscar de olhos. Eu preciso ir. Não quero fazer cena, odeio despedidas, não quero analisar a situação, me doeria demais." - Por Marcely Pieroni Gastaldi